Imagem: divulgação/arquivo
Na última quarta-feira (3) foi noticiado que o Brasil vai participar dos testes para a vacina que a Universidade de Oxford está desenvolvendo para o novo coronavírus. Serão dois mil voluntários, metade em São Paulo e metade no Rio de Janeiro, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) será responsável por coordenar o ensaio clínico.
Segundo a própria Unifesp, o sistema de recrutamento de voluntários deverá ser aberto em poucos dias. Os voluntários serão profissionais da área da saúde ou trabalhadores de atividades de alta exposição ao vírus, como equipes de limpeza dos hospitais e motoristas de ambulância. Além disso, os escolhidos não podem ter sido diagnosticados com a Covid-19 previamente.
O ensaio que vai ser feito no Brasil é o teste da fase três, no qual é avaliada a eficácia da possível vacina britânica. Aprovado na última terça-feira (2), o estudo deve começar o mais rápido possível segundo Lily Yin Weckx, coordenadora do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Unifesp. "Esse é um processo que deve ser muito rápido, e a gente pretende começar ainda neste mês, só não tenho data precisa", explicou Lily.
O principal motivo para o Brasil ter sido escolhido para fazer parte dos testes é o fato de a curva epistemológica da doença ainda estar crescente no país, que já possui mais de 587 mil casos e 32.602 óbitos confirmados.
Fonte: ODigital / O Globo
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