imagem: arquivo / reprodução
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), indicador calculado pelo IBGE, subiu 1,44% em setembro, a maior alta desde julho de 2013. No mesmo mês de 2019, o índice foi de 0,37%. Desde o começo do ano, o Sistema acumula alta de 4,34% e, nos últimos 12 meses, o indicador totaliza 4,89% de aumento.
De acordo com Augusto Oliveira, gerente de pesquisa do IBGE, praticamente todos os produtos calculados na pesquisa, em quase todo os estados do país, apresentaram alta em setembro. "Foi verificado nas nossas análises o crescimento de preço em todos os produtos: cimento, blocos cerâmicos, telhas, cabos elétricos e aço", explica.
Apenas em relação aos materiais da construção civil, a alta foi de 2,55% em setembro. Em um mês, o indicador desses produtos subiu 0,95%. Em comparação a setembro de 2019, houve aumento de 2,28%. Já o custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 1.209,02 em setembro deste ano, sendo que R$ 645,56 estão relacionados aos materiais e R$ 563,46 referem-se à mão de obra. Em agosto esse valor foi de R$ 1.191,84.
O Sinapi tem como objetivo produzir e divulgar séries mensais sobre custos do setor habitacional, de salários médios, mão de obra e preços de materiais. Além disso, por meio do índice, o IBGE também calcula o preço médio de máquinas, equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
O custo médio do setor é calculado de duas formas, com ou sem a desoneração da folha de pagamento de trabalhadores. O valor desonerado refere-se aos custos da mão de obra sem encargos sociais sobre os salários que somam 20% de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Augusto Oliveira ressalta que os produtos listados no Sinapi variam mês a mês e afirma que o indicador tem como foco calcular os custos de edificações residenciais. Segundo ele, o índice não tem o intuito de apontar fatores que levam a alta ou a queda em produtos ou na mão de obra da construção civil. "O Sinapi é um índice feito para projetos de construções habitacionais. São 21 projetos que entram [no cálculo], que vão desde casas a prédios com até sete andares."
Regiões
A região Norte do país apresentou a maior variação regional no Sinapi em setembro (1,81%). O IBGE afirma que o aumento se deu principalmente por conta da variação expressiva no preço dos materiais de construção e devido a um acordo coletivo de trabalhadores do setor no Pará.
Em seguida, aparecem as regiões Nordeste (1,62%), Centro-Oeste (1,52%), Sudeste (1,33%) e Sul (1,06%). Em setembro, os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.258,43 (Sudeste); R$ 1.255,02 (Sul); R$ 1.221,08 (Norte); R$ 1.127,78 (Nordeste); e R$ 1.208,09 (Centro-Oeste).
De acordo com Augusto Oliveira, gerente de pesquisa do IBGE, praticamente todos os produtos calculados na pesquisa, em quase todo os estados do país, apresentaram alta em setembro. "Foi verificado nas nossas análises o crescimento de preço em todos os produtos: cimento, blocos cerâmicos, telhas, cabos elétricos e aço", explica.
Apenas em relação aos materiais da construção civil, a alta foi de 2,55% em setembro. Em um mês, o indicador desses produtos subiu 0,95%. Em comparação a setembro de 2019, houve aumento de 2,28%. Já o custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 1.209,02 em setembro deste ano, sendo que R$ 645,56 estão relacionados aos materiais e R$ 563,46 referem-se à mão de obra. Em agosto esse valor foi de R$ 1.191,84.
O Sinapi tem como objetivo produzir e divulgar séries mensais sobre custos do setor habitacional, de salários médios, mão de obra e preços de materiais. Além disso, por meio do índice, o IBGE também calcula o preço médio de máquinas, equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
O custo médio do setor é calculado de duas formas, com ou sem a desoneração da folha de pagamento de trabalhadores. O valor desonerado refere-se aos custos da mão de obra sem encargos sociais sobre os salários que somam 20% de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Augusto Oliveira ressalta que os produtos listados no Sinapi variam mês a mês e afirma que o indicador tem como foco calcular os custos de edificações residenciais. Segundo ele, o índice não tem o intuito de apontar fatores que levam a alta ou a queda em produtos ou na mão de obra da construção civil. "O Sinapi é um índice feito para projetos de construções habitacionais. São 21 projetos que entram [no cálculo], que vão desde casas a prédios com até sete andares."
Regiões
A região Norte do país apresentou a maior variação regional no Sinapi em setembro (1,81%). O IBGE afirma que o aumento se deu principalmente por conta da variação expressiva no preço dos materiais de construção e devido a um acordo coletivo de trabalhadores do setor no Pará.
Em seguida, aparecem as regiões Nordeste (1,62%), Centro-Oeste (1,52%), Sudeste (1,33%) e Sul (1,06%). Em setembro, os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.258,43 (Sudeste); R$ 1.255,02 (Sul); R$ 1.221,08 (Norte); R$ 1.127,78 (Nordeste); e R$ 1.208,09 (Centro-Oeste).
Fonte: Br 61
Notícia com apoio cultural de http://emporionaturalista.com.br
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